segunda-feira, 13 de maio de 2013

Companhia L2 apresenta: Rosnando Para a Sombra

17 e 18 de Maio no Zaqueu de Melo
Londrina PR



SINOPSE 
Rosnando para a sombra traz – a partir da devoração de cenas criadas pelo próprio
projeto em outros tempos – novas imagens insólitas que se desenham no espaço da
cena e desaparecem diante da plateia. Passado e presente se reconfiguram quando
corpos atores realizam cenas que já foram encenadas. No processo de treinamento, que
se alimenta de criações e recriações, cada artista esculpe seu próprio corpo vivo,
reconstruindo sua própria imagem e sua relação com o mundo, com a arte, com outros
corpos atores. 

RELEASE
Trabalho composto a partir do estudo técnico-corporal que lida com a construção
individual do ator, a partir de princípios técnicos apreendidos em grupo. Luz e sombra,
claro e escuro. O espaço e a cinética são os elementos básicos de construção, que
demonstram uma engenharia do corpo, no trabalho com o espaço da cena. Entre a
dança e o teatro, uma síntese imagética. 

FICHA TÉCNICA
Coordenação: Aguinaldo de Souza 
Atores-pesquisadores: Ana Karina Barbieri, Camila Talevi, Caique Lima, Fábio Pimenta,
Isabella Amaral Soares, Juliana Galante, Lucas Pinheiro, Lucas Turino, Marco Aurélio
Padovez, Mileine Machado e Samara Azevedo.
Iluminação: Camila Rodrigues e O Grupo 
Figurino e Composição Sonora: O Grupo 
Fotografia e Arte Gráfica: Isabela Figueiredo 
Produção Executiva: Samara Azevedo 
Produção Geral: Curso de Artes Cênicas - Universidade Estadual de Londrina e CIA L2
Realização: Projeto de Pesquisa "Treinamento Técnico e Sistematização de Processos
de Trabalho do Ator" PROPPG – UEL 

HISTÓRICO DA CIA L2
A Companhia L2 surgiu do encontro de estudantes no projeto de pesquisa “Treinamento
Técnico e Sistematização de Técnicas de Trabalho de Ator”, orientado pelo Professor
Doutor Aguinaldo de Souza, e vinculado ao curso de Artes Cênicas da Universidade
Estadual de Londrina. A pesquisa, já existe desde 2005, com outros elencos, que tem
como objetivo encontrar modos de se realizar um treinamento corporal que ampare o
ofício do ator, criando referências corporais e habilidades extracotidianas, que
possibilitassem um corpo apto para o trabalho. 
Com o avanço das pesquisas individuais, foram se constituuindo partituras, cenas, que
compuseram um primeiro experimento: o espetáculo “Modus Operandi x Modus Vivendi”
que abarcava com os princípios propostos durante o treinamento, que é realizado de
segunda à sexta, levando de duas a três horas por dia. Este é composto de exercícios de
alongamento, fortalecimento, princípios técnicos e improvisações. O espetáculo foi
apresentado nas cidades de Londrina, Araçatuba – SP e Tupã. 
No ano de 2010 novos questionamentos foram propostos. Viés, rota, atalho. “Eu pensei
em talvez seguir...”; “Eu só queria dizer...”. Melancolia, euforia, ansiedade. Cada ator tinha
como estímulo pesquisar estas expressões e trazer sentidos, sensações, trechos de
textos, poesias. Os atores deveriam preencher de sentido a coreografia rígida criada pelo
diretor com movimentos de razoável virtuosismo. O desafio em “Viés” é como conectar
fala e movimento, e como dar um sentido, um objetivo único e individual as partituras
coletivas. A partir daí, surgiram discursos que preenchem os caminhos escolhidos por
cada um. Entre estas questões, indecisão, feminicídios no país, sonhos, Clarice Lispector,
Alice no País das Maravilhas. 
Com o Viés, o grupo teve seu trabalho reconhecido em outras cidades fora de Londrina. o
grupo começou sutilmente a galgar por independência. O espetáculo já foi apresentado
mais de vinte vezes, entre apresentações do formato completo em palco italiano, e
intervenções urbanas com trechos realizados por grupos de atores. Nestas intervenções
se evidenciava a relação direta com os espectadores não preparados, alterando assim,
falas, movimentações e partituras. 
Na construção do espetáculo “Rosnando para a Sombra” a base foi uma releitura de
cenas já desenvolvidas no Treinamento, por outros elencos. Rosnar para a Sombra trata
de olhar para trás, onde toda a engenharia corporal e estrutural do espetáculo se constitui
na história destes corpos atores agora e da história desse estudo. 

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